Oie, queridas!
Bom hoje em minha passagem pela internet para atualização, vi uma matéria que achei super interessante no yahoo.... Que fala sobre o Amor, pessoas que pensam que Amar é prender, para que nunca fuja, mas temos o exemplo dos animais, sabe aquele bichinho que vive ali preso em uma gaiola, casinha, sozinho, sem amor, quanto abrimos a portinha qual a primeira reação??? Com certeza é fugir...
E aquele que não foi preso, que foi Amado, que deram um lar para ele e muito muito amor.... o que ele faz??? Ele não embora, ele fica ali, porque é bom ser Amado, para que fugir??
Então AME NÃO PRENDA!!!!
Mas vamos lá, ao texto que li no Yahoo escrito por "Casal sem Vergonha"
Amor bom é amor livre
Por Casal
Sem Vergonha | Yahoo! Brasil – ter, 14 de fev de 2012 19:44 BRST
O ser humano
é viciado em posses. Queremos sempre mais – um carro novo, aquela roupa da
moda, um tênis que foi lançado, o celular com mais funções. Gostamos da
sensação de ter, de possuir. Pior do que se apegar ao material e acreditar que
isso realmente é o que importa na vida, é transpor esse desejo para as pessoas.
Como se já não bastasse todos os nossos pertences, queremos que o outro nos
pertença. Fazemos contrato, adicionamos sobrenome, compramos alianças. Queremos
ditar regras na vida do outro, como se ele, do dia pra noite, nos pertencesse.
E nos esquecemos que ninguém jamais será propriedade de ninguém.
Contos de fadas da vida real
Arrisco dizer que o ideal do amor romântico é um dos principais culpados pela
forma como nos relacionamos hoje. Nos inspiramos em ficção, em poesia, em
filmes. E consequentemente, ficamos com uma impressão errada de que, quando
encontramos a nossa metade, precisamos prendê-la para que ela não fuja.
Transformamos nossos amores em cópias de Rapunzel sem lembrar que existe sempre
uma saída, nem que ela seja uma trança jogada pela janela. Engraçado pensar que
usamos todos os artifícios que temos em mão para tentar garantir que o outro
não se vá, quando jamais deveríamos querer que alguém fique com a gente por dó,
pressão ou obrigação. Não existe nada mais lamentável do que ver duas pessoas
que continuam juntas e infelizes por estarem amarradas por uma algema
invisível. A gente devia se envergonhar disso.
Outro problema freqüente é que, invés de procurarmos um outro inteiro, saímos
atrás da nossa metade. E, naturalmente, uma metade não pode viver sem a outra.
Então, queremos que o outro se adeque a nossos gostos, ao nosso modelo de vida,
às nossas preferências. Mas o fato é que todo mundo é diferente. E se você ama
alguém, tem que entender que precisa respeitar a individualidade do outro. O
outro não é a sua sombra, não é seu reflexo no espelho. A maior prova de amor
que você pode dar a alguém é amá-lo e deixá-lo livre.
Contrato de
relacionamento
Poucas coisas no mundo são tão covardes quando querer matar a individualidade
do outro. Queremos descaracterizar a vítima para que ela se adeque ao nosso
mundo, sendo que, até algum tempo atrás, nada na vida da pessoa tinha alguma
conexão com a sua. Estamos cada dia mais querendo dar um jeito para que o outro
não se interesse por mais ninguém, que a atenção dele esteja única e
exclusivamente voltada para a gente. Isso está destruindo os relacionamentos,
está transformando algo que deveria ser leve e delicioso, em algo pesado, um
fardo a se carregar.
Não existe nada mais recompensador do que saber que o outro está com você por
livre e espontânea vontade. Não porque tem medo ou se sente obrigado. Ele está
com você porque te escolheu dentre milhares de outras pessoas. E acreditamos
que o relacionamento tem que ser feito de escolhas diárias. Você precisa olhar
para o outro todos os dias e pensar: hoje, mais uma vez, eu o escolho. Isso é
lindo demais.
Temos que
entender de uma vez por todas que a liberdade precisa vir acima do amor. A
liberdade é o bem mais precioso que a gente tem e se o amor está de alguma
forma privando o outro desse direito, então isso é tudo, menos amor. A
liberdade precisa ser um critério na sua vida – qualquer coisa que tenha a
intenção de destruir ou se apoderar da sua liberdade, está errado, faz mal.
Outro dia
ouvi de um amigo que ele não iria viajar com a galera porque sua namorada não
tinha deixado. Ela não queria ir “porque não conhecia ninguém” e, portanto, não
deu permissão para que ele fosse. Quando questionei qual o sentido disso ele
respondeu: “Fazer o quê? Eu amo essa mulher.” Juro que senti pena dele. Que
tipo de amor é esse? Amor que controla, que reprime?
Acredito que
isso acontece porque ideias absurdas são colocadas na nossa mente desde que
nascemos. Crescemos e aprendemos que na relação precisa haver posse, alianças,
contratos e achamos isso tudo normal. Precisamos ter coragem pra limparnossas
mentes dos velhos conceitos que nos privam da felicidade verdadeira. Sempre que
se deparar com um desses, se questione, pense se aquilo realmente faz algum
sentido pra você – ou se só faz sentido para os outros. Se descobrir que aquilo
não passa de uma imposição social, amasse os contratos e os rasgue com gosto.
Só assim você abre caminho pra felicidade real e abandona de vez os contos de
fada.
Beijossss ótima sexta a todos!!!